quarta-feira, 11 de maio de 2011

Carol Guzy - Bettina D. Valentim 8A/09




Carol Guzy.
            Carol Guzy nasceu no dia 7 de março de 1956 em Bethlehem, na Pensilvânia. Ela já ganhou 4 vezes o Prêmio Pulitzer fotógrafo Washington Post. Carol Guzy cresceu em uma família de classe operária na sua cidade natal na Pensilvânia.
            Ela se formou em enfermagem em 1978, em Northampton Community College, e planejou para trabalhar como enfermeira até que um amigo deu-lhe uma câmera fotográfica. Em 1980, Carol ganhou um grau de associado em ciência aplicada na fotografia do Instituto de Arte de Fort Lauderdale, na Flórida.
Ela se tornou uma estagiária e, depois, uma fotógrafa no Miami Herald. Em 1988, ela se mudou para o Washington Post. Carol Guzy foi à primeira mulher a receber o jornal Fotógrafo do Ano, apresentado pela National Press Photographers Association.
Em 2000, ela foi premiada com o profissional Northampton Community College Alumni Association Achievement Award. O seu trabalho tem aparecido no Canal Fotografia.



Uma das fotos do projeto sobre o Katrina.
      Em agosto de 2007, após o furacão Katrina, Carol Guzy tirou fotos de animais deixados para trás , essas fotos foram incluídas em uma exposição beneficiar três artista intitulado “Para não esquecermos: Três Perspectivas no Furacão Katrina”    ( que em inglês fica “ Lest We Forget: Three Perspectives on Hurricane Katrina”)



http://en.wikipedia.org/wiki/Carol_Guzy
http://sunwalked.wordpress.com/2007/09/08/carol-guzy-pulitzer-prize-winning-washington-post-photographer/


Claudia Andujar por Marina n23


  De origem húngara, Claudia Andujar (1931) nasceu na Suíça e, após a Segunda Guerra Mundial, emigrou para Nova York, onde começou a interessar-se por pintura e fotografia. Estabeleceu residência no Brasil em 1955 e passou a fotografar populações isoladas no litoral do estado de São Paulo. O contato com o antropólogo Darcy Ribeiro levou-a a fotografar uma aldeia da etnia carajá, no rio Xingu, em 1958. Depois, em meio a uma carreira em fotojornalismo, especialmente no período histórico da revista Realidade, estabeleceu contato com os índios Yanomami do estado de Roraima. Crianç

 
aO trabalho foi feito na década de 1980, para auxiliar médicos num levantamento sobre saúde e vacinação dos índios. As tradições e o modo de vida dos yanomamis têm sido, desde então, o tema central de sua atividade. Participa, entre 1978 e 1992, da Comissão pela Criação do Parque Yanomami, e coordena a campanha pela demarcação das terras indígenas.
Alguns de seus principais livros:

                                                            
Amazônia,  1978; MitopoemasYanomami, 1979;
Missa da Terra sem Males, 1982;
Yanomami: A Casa, a Floresta, o Invisível,  1998
Em 2005 o livro A Vulnerabilidade do Ser



Depois de ver entes queridos e um provável primeiro amor serem marcados para morrer, apenas por serem judeus, Claudia pode fotografar os índios com os quais criou uma estreita relação de respeito e admiração, e preencher o vazio da morte de seus parentes e amigos.

Curiosidade:

 Como os Yanomami não tinham nome próprio naquela época por viverem em pequenas comunidades, nas quais bastava serem identificados pelo grau de parentesco, eles receberam plaquetas com números para serem identificados nas fotografias.




Algumas  de suas obras:






O Malencontro - Tempo de Invasões, fotografia de Claudia Andujar.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Gervásio Baptista


Por: Vivian Kantorowitz - nº32, 8ºA

Gervásio Baptista nasceu em Salvador, Bahia. É um fotojornalista brasileiro e  registrou alguns dos mais importantes episódios da historia mundial e nacional. Estreou no ramo do jornalismo muito jovem, aos onze anos, para O Estado da Bahia. Sua primeira oportunidade foi quando Assis Chateaubriand, dono dos Diários Associados, fora a feira de Santana, e Gervásio, mandado pelo Estado da Bahia para  cobrir a materia, conheceu Assis Chateaubriand que o convidou para ir trabalhar no Rio de Janeiro , na revista O Cruzeiro, aos 14 anos. 
Em 1954 foi para a revista Manchete onde permaneceu até 2000, quando a revista parou de circular. Tirou fotos famosas, para a Manchete, como o enterro  de Getulio Vargas, o surgimento da nova capital brasileira e onde tirou a conhecida foto de Juscelino Kubitschek acenando com a cartola para o povo. Já como fotografo oficial dos concursos de Miss Brasil e Miss universo, Baptista viajou pelo mundo para retratar a beleza da mulher brasileira. Também fotografou Fidel Castro, Che Guevara e fez um registro diferenciado da Revolução Cubana. Também deu sua leitura sobre a Revolução dos Cravos, em Portugal. Acompanhou e registrou a queda do presidente argentino Juan Domingo Perón e esteve em Saigon, para registrar a Guerra do Vietnã.

Durante a ditadura,Gervásio  teve várias passagens pela prisão, sempre sendo  rapidamente libertado. Na prisão dividiu cela com o ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes e o advogado e ativista político Francisco Julião, entre outros. Discípulo de Henri Cartier-Bresson, a quem conheceu pessoalmente, Gervásio é  contratado pela Radiobrás  prestando serviços ao Supremo Tribunal Federal, onde ganhou um homenagem em 2008 por 50 anos no ramo do fotojornalismo.


















Famosa foto de Baptista de Juscelino em Brasília, tirada por Gervásio.


















Gervásio Baptista













Baptista na Guerra do Vietnã


Fontes:

domingo, 8 de maio de 2011

Araquém Alcântara / Amanda Park 03

ARAQUÉM ALCÂNTARA


Araquém Alcântara Pereira nasceu em Florianópolis, SC no dia 16 de janeiro de 1951. É fotógrafo, jornalista e professor. Ele também é um dos precursores da fotografia de natureza no Brasil e um dos mais importantes fotógrafos da atualidade.
Em 1970 ingressa na faculdade de jornalismo, e durante a graduação trabalha como repórter no jornal “O Estado de São Paulo”. Na década de 1980, participa de protestos contra a instalação de usinas nucleares na praia de Grajaúna, São Paulo.  De 1988 a 1998, dedica-se à documentação da fauna e da flora dos 36 parques ecológicos brasileiros, o que dá origem ao livro Terra Brasil, de 1998 que tornou-se o livro de fotografia mais vendido no Brasil nos últimos tempos. Além das atividades fotográficas, atua como professor em worshops em vários Estados do Brasil. Ele foi o primeiro brasileiro a produzir uma edição especial para a National Geographic. 

Livros:
Terra Brasil, 1998

SP 450, 2004
Brasileiros, 2004
Coleção Arte Postal, 2003
Pantanal, 2003
Árvores de Minas Gerais, 1989
Paisagem Brasileira, 2003
Brasil iluminado, 2000
Nossos Parques Nacionais, 1997
Mar de dentro, 1990
Juréia, a luta pela vida, 1988
Santos, 1992
Brasil: Retratos Poéticos, 1996
Brasil Cores e Sentimentos, 2001
Pólos de Ecoturismo no Brasil, 2001
Parques Nacionais: Brasil, 2003
Reserva do Ibitipoca, 2004

Fotografias:
São Vicente, SP. Foto: Araquém Alcântara











                                  Areia Branca, Rio Grande do Norte. Foto: Araquém Alcântara










Manacapuru, Amazonas. Foto: Araquém Alcântara



Fontes:

Dorothea Lange

Postado  por  Carolina Perez nº11

Dorothea Lange nasceu em Hoboken, New Jersey, 26 de maio de 1895. Estudou fotografia na Columbia University
Com o marido, o pintor Maynard Dixon, ela viajou o sudoeste dos EUA, fotografando os nativos americanos. 
A partir de 1935 foi contratada pelo governo americano para trabalhar na Farm Security Admistration. Organismo do governo que cuidava dos assuntos relativos à crise agrícola americana dos anos 30 e que usava a fotografia como meio documental. Foi durante a realização deste trabalho que Dorothea Lange faz a sua fotografia mais conhecida, Migrant Mother (1936) que simboliza o triunfo do espírito humano em tempos de grande dificuldade. 
As fotos de Dorothea Lange inspiraram Steinbeck no seu famoso romance “The Grapes of Wrath” que por sua vêz foi adaptado para o cinema pelo regista John Ford. 
Durante a Segunda Guerra Mundial, Dorothea Lange documentou a internação de japoneses nos campos dos EUA e, em seguida, voltou sua lente para as mulheres e membros de grupos minoritários em trabalhar lado a lado nos estaleiros da Califórnia. Após a guerra, cobriu a fundação da Organização das Nações Unidas em San Francisco. Lange viajou muito durante os anos 1950 e 1960. Ela visitou o Vietnã, Irlanda, Paquistão e Índia, fazendo muitos ensaios fotográficos para a revista Life.
Dorothea Lange continuou a trabalhar como fotógrafa documentarista pelo resto da sua carreira, fotografando as dificuldades nas quais viviam os mais necessitados da America, mas, mostrando ao mesmo tempo orgulho e a dignidade com que estes afrontavam as adversidades da propria esistencia.  
Viajou em companhia do marido Paul Taylor fotografando, principalmente, a América do Sul, a Ásia e o Oriente Médio.
No dia 11 de outubro de 1965, Dorothea Lange morreu de câncer alguns dias antes da inauguração de uma grande exposição, retrospectiva da sua obra, no Museu de Arte Moderna de New York.

Suas fotografias foram reproduzidas em livros e alojados em coleções do museu, mais numerosa no Museu de Oakland da Califórnia. 


"Migrant Mother"
Fotografada entre fevereiro e março de 1936



"Japanese boy awaiting evacuation"
Fotografada em junho de 1942


Fonte:

Custodio Coimbra

Postado por Flávia Kantorowitz Battaglia - n˚ 14

Custodio Coimbra
Custodio José Bouças Coimbra nasceu no Rio de Janeiro em 1959 e é um dos mais importantes e renomados fotógrafos brasileiros da atualidade. Trabalha como repórter fotográfico do jornal O Globo há mais de 20 anos e seus trabalhos já foram publicados também em livros e em outros jornais e revistas nacionais e internacionais.
Custodio começou a trabalhar com fotografia aos 11 anos de idade, quando seus irmãos mais velhos fundaram um clube de fotografia, do qual ele era uma espécie de mascote, participando das reuniões, fazendo cópias e ajudando a preparar os produtos químicos para a revelação das fotos. Três anos após ser fundado, o clube foi desativado e Custodio recebeu como herança o laboratório e uma antiga câmera Yashica. Até os 18 anos, trabalhou mais como laboratorista do que como fotógrafo e lembra que, naquela época, “gostava do clima da luz vermelha e de ver as fotos aparecerem como mágica."


A metrópole vista do alto
No início de sua carreira, registrava através da fotografia tudo aquilo que lhe despertava o interesse:  desde arquitetura até cenas de violência. No entanto, para se sustentar, passou a trabalhar fazendo retratos de famílias, pôsteres e fotografando casamentos e batizados, até que foi convidado para trabalhar como fotógrafo colaborador de alguns pequenos jornais da época. Iniciou assim a sua carreira de repórter fotográfico, onde atua até hoje.






Redentor recebe um raio
Custodio trabalha, desde 1989, no jornal O Globo fazendo a cobertura fotográfica das notícias do dia-a-dia. Ele cobriu alguns dos fatos mais importantes da nossa história recente, como a campanha das Diretas Já, várias campanhas presidenciais, além das visitas ao Brasil de personalidades como Ronald Reagan, Fidel Castro e o Papa João Paulo II, entre outros. Custodio sempre procurou aprofundar seus conhecimentos sobre o tema a ser fotografado, porque considera que: "o fotógrafo só consegue dar o clique certeiro quando está a par do assunto, pois é necessário mostrar com uma imagem o lide da matéria.”


O colorido da praia lotada
Além de assuntos políticos, o meio ambiente e seus problemas também é um tema muito retratado por Custodio, especialmente em sua cidade natal: o Rio de Janeiro.


Problemas ambientais estão na pauta do fotógrafo


Custodio cursou as faculdades de Belas Artes, Música e Estudos Sociais. Seus trabalhos já foram publicados em livros e capas de jornais e revistas de vários países do mundo e já foram expostos e ganharam prêmios tanto no Brasil quanto no exterior.


Apesar de ter iniciado sua carreira com máquinas fotográficas tradicionais, atualmente, Custodio prefere trabalhar com câmeras digitais, pois não acredita que elas prejudiquem a arte da fotografia.
Imagens como o Redentor à noite levam Coimbra ao reconhecimento e aos premios
Custódio Coimbra é considerado um talentoso fotógrafo da atualidade, capaz de juntar a dramaticidade da cena social retratada com a beleza do cenário ao seu redor. Suas imagens são consideradas a arte fotográfica de um poeta ou a poesia de um grande fotógrafo.


Bibliografia
Sites consultados em 30/04/2011
www.cecac.org.br/Artes_Custódio_Coimbra.htm
tudodefotografia.blogspot.com/2010/02/livro-e-exposicao-de-custodio-coimbra.html
www.abi.org.br/paginaindividual.asp?id=491
www.mesadeluz.org/archives/tag/custodio-coimbra
www.oeco.com.br/todas-galerias/category/29
www.jornalistas.org.br/sessao.php?idn=1259
photos.uol.com.br/materia.asp?id_materia=3047